Poucas misses marcaram tão profundamente a chamada "época de ouro" do Miss Brasil como Ana Cristina Ridzi. Aliás, Ana Cristina Ridzi e sua irmã gêmea Maria Elizabeth Ridzi. As irmãs Ridzi, residentes em São João de Meriti, interior do Rio de Janeiro,  foram o centro das atenções ao disputarem o Miss Guanabara 1966. A vitória ficou com Ana Cristina (Marã Tênis Clube), cabendo o 2º. lugar a Maria Elizabeth (Banco de Crédito Mercantil). A bela mulata do Renascença, Elizabeth Santos, obteve o 3º. lugar.

No Miss Brasil, Ana Cristina teve uma vitória inconstestável. Outra miss de destaque em 1966 foi Marluce Manvailler Rocha (2ª. colocada) Miss Mato Grosso,  4º. lugar no Miss Mundo.

A expectativa em torno do desempenho de Ana Cristina Ridzi no Miss Universo era muito grande.

As irmãs viajaram para Miami, local de realização do Miss Universo 1966, despertando grande interesse da imprensa. Ana Cristina era citada como uma das preferidas, ma surpreendentemente não chegou às semifinais. Pela primeira vez, desde 1954, uma Miss Brasil não figurava entre as semifinalistas do Miss Universo. A vencedora foi a sueca Margareta Arb Arvidsson.

Em entrevista à Revista TPM, edição de janeiro de 2002, Ana Cristina afirmou:

"Nunca fui a mulher mais bonita do Brasil. Fui a mais bonita entre as concorrentes do concurso de miss. O título vitalício sempre foi motivo de orgulho, um sentimento gostoso de representar o país. Mas vivi minha vida, criei meus filhos, trabalho todos os dias. Muita gente imagina uma ex-miss cheia de glamour, mas essa nunca foi minha ambição. ...."

Fotos: Manchete, O Cruzeiro, Fatos&Fotos