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"Jaqueline, a nova Miss Brasil, está preparada para o reinado de beleza não só mundial, mas universal - até surgirem belezas de outras praias galácticas. Afinal, em termos de passarela e fotográfos, ela não é marinheira de primeira viagem.
Desde que chegou a São Paulo, para o certame no Anhambi, Jaqueline deixou bem claro em atitudes e palavras que ali estava não para tentar ganhar o concurso. Ela vinha para vencer. Tanto que não se deslumbrou com roupas, luzes ou passarela; e, em termos de sorte, ela preferiu confiar na sua tarimba de profissional da beleza. Para quem ainda não sabe, a belíssima brasiliense nascida em Cuiabá, mas desde os sete meses de idade cidadã da capital federal, sabe como empostar o corpo e colocar o sorriso porque muito simplesmente é manequim e modelo fotográfico profissional. Portanto, mesmo tão bem dotada, ela foi fundo no Anhembi e se esmerou em todas as fases do concurso, com seriedade e força de vontade máximas.
Entre as candidatas de Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Bahia, Paraíba, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, São Paulo e Rio de Janeiro, as mais fortes do concurso, Jaqueline partiu decidida para as provas de simpatia, elegância e plástica - os quesitos fundamentais no cômputo de notas dos jurados. Aliás, entre os julgadores, figuravam nada menos que: Pietro Maria Bardi, diretor do Museu de Arte de São Paulo; o ator Paulo Goulart; o showman Miele; o produtor de espetáculos Guilherme Figueiredo; o ex-craque da Seleção Falcão; João Dória Júnior, diretor da Embratur; a entrevistadora de TV Hebe Camargo... Ou seja, gente que sabe o que é melhor para projetar a imagem do país para além das fronteiras universais."
Manchete 18.4.87
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